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Tendências e tradição em flores

Nada pode expressar melhor o clima de romance entre um casal que se une pelo casamento do que o perfume das flores naturais num arranjo espetacular.

Mas as flores não são apenas para a decoração. Elas também dão o tom e nos contam como é aquele casal. Por séculos temos associado as diferentes flores com as mais variadas emoções que brotam da união de duas almas – por exemplo, a rosa sempre simbolizou o amor entre duas pessoas.

Folhagens e flores enfeitam igrejas, casas, jardins e parques, incrementando o ambiente para o casamento daqueles que se amam. Mas, o buquê da noiva continua sendo o ponto de maior atenção, tanto para a ela, como para a florista.

Regras muito restritas já foram banidas, deixando as noivas livres para escolher qualquer tipo de arranjo que queiram. As flores não se limitam mais ao branco ou creme, mesmo que as cores mais claras ainda continuem sendo as preferidas, devido ao espírito da ocasião e para não tirarem a atenção da noiva.

 

Os casamentos realizados no outono inspiram cores ainda mais ousadas. Por exemplo, rosas vermelhas arrumadas com outras cor de pêssego, fazem um belo e romântico buquê. Outras cores podem ser acrescentadas dando um toque de azul ou lavanda.


 

Lírios e hortências são escolhas constantes. Uma tendência recente mostra a escolha de um maço simples de rosas de várias cores, atadas com uma fita. Fica simples e gracioso.
Esse ar de simplicidade elegante tem sido bastante comum nos últimos anos e dá uma aparência mais natural à noiva, passando a impressão de que ela acabou de sair do jardim.

 



Outra tendência moderna é a de se confeccionar o buquê com plantas verdes. Ele pode ter flores, mas deve conter uma combinação de sálvia, erva cidreira, lavanda, alecrim, orquídeas e galhinhos finos. Tem um perfume incrível que vai ficar na memória.

Os especialistas afirmam que a escolha de seu buquê depende em grande parte do estilo de seu casamento. Por exemplo, uma noiva vestida com um modelo clássico, sugere um ramalhete de rosas delicadas ou violetas.
Por outro lado, uma noiva de estilo jovem, deve querer um buquê mais informal, com flores do campo ou margaridas.

O buquê mais tradicional e formal, no entanto, é o todo branco. Pode ter um pouco de cor, um pouco de verde samambaia, ou hera.

O tamanho do buquê também deve ser proporcional à noiva. Arranjos muito grandes podem se sobrepor e atrapalhar o look da noiva. Os floristas aconselham a não se optar cedo demais pelo tipo de flores durante o processo de planejamento da cerimônia. Provavelmente, a noiva terá idéias novas indo a outros casamentos e vendo revistas especializadas. Por isso a escolha de determinado tipo de flores pode ser prematuro, se feito um ano ou mais antes da data.
A preferência de cores pode mudar durante esse período, o que causaria uma confusão no processo. Quatro ou seis meses de antecedência seria um prazo melhor para essa escolha. A noiva pode ajudar a florista trazendo-lhe fotos (ou outro tipo de recursos visuais), de arranjos florais que tenha gostado, bem como amostras de tecido para os vestidos da noiva e cores das madrinhas.

Atualmente a tendência é de se ter flores em todas as fases da cerimônia, desde a igreja até a festa. Algumas floriculturas fazem o transporte dos arranjos para o local da recepção, podendo usá-los em novas combinações, como centro de mesa, na porta de entrada, escadas, ou outros locais.

As flores devem ter um mesmo estilo combinando-se as da cerimônia, buquê da noiva, das damas e demais arranjos. As flores mais populares costumam ser de maior duração.

Texto: Kathryn Lemmon (adaptado)
Tradução: Sônia Rachid Pezzato


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